MARIANA FRANÇA
ARTES INTEGRADAS
APRESENTAÇÃO
Paixão a gente não escolhe. Pode-se dizer que paixão – do grego Pathos = doença - é algo “essencial”. Na medicina, quando um médico diz que o paciente possui certa doença essencial, significa que não há explicação ou origem lógica para tal mal. E como a paixão, há lógica para a sua existência?
O teatro é essa essência da qual permeia meu trabalho. Desde a fotografia, projetos e roteiros de HQ ou para o audiovisual, o teatro é algo vivo do meu processo criativo até o produto final.
E não há criação sem processo. Buscar sempre pesquisas e preferências: Causos de Suassuna, sons de Dvorák, e imagens de Pasolini... Passar e viver pelo circo, voltar ao pós dramático e fazer residência na praça Roosevelt. Viver a experiência da Faculadde de Produção Multimídia e poder conhecer de Petrônio a Sarah Kane... Delírios, delírios! Viram arte sempre.
O resto é história, ou roteiro. Quem sabe uma imagem ou uma nova criação. A forma sempre muda, mas o essencial é amor (ou doença) sem definição.